quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Bridget Riley - Pinturas Op-Art

Nascida em 25 de abril de 1931, a artista inglesa Bridget Riley, contribui até hoje, com seus 85 anos, expondo e realizando suas obras de arte. É através da aplicação de cores e formas  que seu trabalho continua a fascinar o  publico de diferentes gerações, com trabalhos em Op-Art. Suas obras tem dado a volta ao mundo em exposições, atuando como modelo inspiração para artistas da atualidade. Estudou no Royal College of Art em Londres, onde sentiu que seu processo criativo era muito limitado, devido as normas que a instituição impunha. No final da década de cinquenta, ela visita uma exposição na Tate Gallery, onde observa obras de artistas expressionistas e abstratos. Aos poucos ela vai explorando e construindo um estilo próprio. Artistas como Matisse a influenciaram neste período. Dos artistas franceses , lhe atraia a percepção e as ideias de cor e luz dos impressionistas. Em 1958, ela começa a trabalhar como ilustradora em uma agência de publicidade, e naquele mesmo ano ela participa de uma exposição denominada "o processo do desenvolvimento", com base nas ideias de Harry Thubron , que falou da alfabetização visual no uso da cor, criando a forma e construção de espaço. Ele argumentou que a arte era um fenômeno visual e não uma mera ilustração conceitual. Em 1960 viaja para a Itália, onde fica fascinada pela arquitetura do pais, e começou também neste ano a estudar o francês Geouges Seraut, mostrando um grande interesse pela técnica do pontilhismo. Foi nesta mesma década que começa a desenvolver-se como artista Op-Art. Este movimento consistia em criar figuras completamente abstratas, utilizando o geométrico, a fim de produzir efeitos óticos.  Riley iniciou sua trajetoóia com figuras geométricas muito simples em branco e preto, criando figuras que causassem impacto visual. Em 1962, apresentou pela primeira vez uma exposição individual. Este novo estilo teve um enorme impacto sobre a moda dos anos sessenta , bem como nas áreas de decoração, publicidade e indústria do projeto. No final desta década e início dos anos setenta , Bridget Riley introduziu mais cor em suas obras sob a premissa de que a percepção disso é relativa, sendo determinada pelo efeito óptico produzido pela sua posição, gerando, assim, uma certa sensação de movimento. Suas criações desta época foram coloridos em ação, uma combinação entre o visual e o emocional, acentuada pelo uso de linhas curvas, traçando um paralelo entre poesia e música, entre formas e cores. A visita ao Egito em 1981 foi especialmente significativa para a artista, que ficou chocada ao ver como os antigos usavam a cor. A partir daí a técnica utilizada pela  artista é fascinante : ritmo, espaço e profundidade, uma mistura da física e da matemática pura e a reflexão do infinito em duas dimensões , juntamente com a flacidez de movimento e curvas. Harmonia perfeita , aparentemente casual, suas obras parecem transformou a música da cor.

Em muitas de suas pinturas utiliza o preto e o branco, adaptando formas simples como: quadrados, linhas e ovais 


                                        Imagens: http://antonioalves.blogs.sapo.pt/bridget-riley-4550


A cor aparece em suas obras no final da década de setenta. Começa a experimentar outras formas  geométricas e a cor se torna o principal elemento da pintura , e não um mero recurso de guarnição, mas o receptor que produz um efeito ótico de movimento.


      Imagens: http://cultivacultura.jimdo.com/2014/01/07/bridget-riley-y-sus-pinturas-%C3%B3pticas/   

Atividade

Recortar tiras de papel colorido e fazer uma releitura da obra com colagem.




 Bom Trabalho!
 
 
 
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Op-Art


Op-art, também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte ótica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. As principais características de uma obra de arte com estilo Op-Art são:
 
- Uso de recursos visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.

- As imagens parecem ter movimento.

- Combinações de formas geométricas simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.

- Em muitas obras, o observador deve se movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o observador participa ativamente.

- Uso de linhas paralelas sinuosas ou retas.

- Uso de poucas cores, sendo o preto e o branco as mais usadas.

- Imagens ocultas que podem ser vistas somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas da obra.

- Contraste de cores.

Principais artistas 

- Victor Vasarely - artista e designer gráfico, é considerado o pai da op-art. Começou a fazer este tipo de arte na década de 1930.


 

- Bridget Riley - pintora inglesa
 

 

- Jesús Soto - escultor e pintor venezuelano

 

 

- Yaacov Agam - artista israelense

 

 


- Tony Delap - artista norte-americano

 

 

- Josef Albers - artista alemão

 

 

- Heinz Mack - artista plástico alemão

 

 


Para os próximos posts falarei sobre cada artista citado acima, e com a ideia de uma atividade para as obras dos artistas

Até.

sábado, 3 de setembro de 2016

Quadro - Independência ou Morte

Para trabalhar a Semana da Independência nada como apresentar ou reapresentar aos alunos a história envolvida por trás do quadro por Pedro Américo. O quadro mostra de maneira nacionalista e patriota o lado de um ato político que não teria acontecido daquela maneira. Reproduzo abaixo uma matéria que vem explicar bem o lado da história talvez não conhecido da pintura que representa este momento.


    Independência ou Morte - (Fonte: Wikipédia)


Pintada entre 1886 e 1888, a tela de Pedro Américo tem 7,60m por 4,15 m.

A imagem de D.Pedro I às margens do Ipiranga, montado num cavalo, segurando uma espada e gritando "Independência ou morte!" em meio a uma enorme comitiva é conhecida por quase todos os brasileiros que estudam um pouco da história do país. Mas nem todos sabem que essa cena foi, na verdade, criada por um homem: Pedro Américo, o pintor do quadro "Independência ou Morte", hoje exposto no Museu Paulista (mais conhecido como Museu do Ipiranga), em São Paulo.

A imagem que consagrou o 7 de Setembro é verossímil, mas não relata com exatidão o ocorrido no Dia da Independência. "Foi uma cena produzida pela imaginação do pintor. O próprio Pedro Américo reconheceu que seria impossível fazer uma relação entre a pintura e o episódio. Não apenas porque havia uma grande diferença de tempo [a tela foi pintada em 1888, e a Independência ocorreu em 1822], mas também porque não seria possível reconstituir minuciosamente o acontecido, faltavam relatos", explicou em entrevista ao G1 a historiadora e professora da USP Cecília Helena de Salles, coautora do livro "O Brado do Ipiranga".

Primeiro, não era comum usar cavalos, mas sim mulas, para fazer o trajeto da Serra do Mar. Os uniformes também eram galantes demais para o tipo de viagem que D. Pedro I estava fazendo. Sua comitiva também nem era tão numerosa - no máximo levava 14 pessoas. "A pintura histórica retrata o episódio de maneira grandiosa, e Américo criou toda uma situação na tela para ressaltar esse aspecto", diz a professora Cecília. D. Pedro I estava voltando a São Paulo quando recebeu documentos vindos de Portugal e, depois de os ler, declarou o Brasil independente.
Pedro Américo se ofereceu para fazer a obra, 66 anos após o grito, e ganhou uma boa quantia pela encomenda: 30 contos de réis - como comparação, em 1888, o governo de São Paulo aplicou 22 contos de réis na área da saúde. Na época, muitos políticos achavam que não seria preciso pedir a alguém de fora para fazer o quadro (Américo já vivia na Itália), mas, como tinha amigos influentes, ele conseguiu a indicação.

Assim que soube que faria a tela, ele veio ao Brasil e fez uma pesquisa histórica intensa. "Ele recolheu todas as informações possíveis e, com base no que descobriu, nos retratos, nas roupas, objetos de época, ele fez um arranjo da imaginação dele. Sob esse aspecto, a tela é muito criativa, e talvez esteja aí a grande razão pelo qual ela seja tão impactante ainda hoje. A imagem não tem um centro, o centro é um vazio, mas toda a composição está voltada para mostrar um episódio que ninguém viu."

Fonte:http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1294850-16107,00-QUADRO+DO+GRITO+DA+INDEPENDENCIA+E+OBRA+DA+IMAGINACAO+DO+PINTOR.html 



Atividade 

 

Comecei a atividade pedindo para que os alunos realizassem um reflexão sobre tudo que foi estudado referente a obra apresentada com a história por trás do quadro "Independência ou Morte". Pedi para que eles se imaginassem no lugar do Pintor Pedro Américo, e refletissem como eles pintariam o quadro. Após eles analisarem sobre a importância da visão do artista sobre os fatos (muitas vezes nem vividas por eles mesmos), solicitei que fizessem uma interferência dentro da Bandeira Nacional, de algo que eles gostam, pensam ou criticam sobre o Brasil. 
Veja alguns dos resultados.