terça-feira, 1 de agosto de 2017

Jesús Soto


CiDADE Bolivar, 1923 - Paris, 2005) artista venezuelano. De influências cubistas e construtivistas, tornou-se um dos principais representantes da arte cinética e óptica. Em 1950 ele se mudou para Paris, onde viveu até sua morte. Na França, ele descobriu a obra de Paul Klee e, acima de tudo, Piet Mondrian, a quem ele ressuscitou a ideia de "energizar Neoplasticismo". Na década de 1950 ele tentou capturar em seu Metamorphosis (1954) série equivalente a serialidade musical. Em 1956 ele criou suas primeiras estruturas cinéticas: a arte cinética foi caracterizada por integrar o trabalho, a percepção do espectador para mudar para o objeto; Eles são dinâmicas notáveis ​​de cor (1957) e Escritos (1963). Desde os anos 1960 ele projetou penetrável e obras de integração arquitetônica, tais como decoração de interiores do edifício da UNESCO em Paris (1970), no interior do Centro Nacional de Arte e Cultura Georges Pompidou, em Paris (1976) e numerosos espaços público em Caracas.

O desenvolvimento do trabalho de Jesus Soto deixou o cinetismo perceptivo (estudos em preto com base em efeitos degrade e branco, ativada por cor e vibração da retina de linhas causadas pela interação entre figura e fundo)para alcançar a conquista total de espaço.Por sobreposição de planos transparentes, Jesus Soto criou várias imagens para o olhar de um espectador móvel (transparência Duplo, 1956, Coleção Lia Imber Coronil,Venezuela; estrutura cinética horizontal-vertical 1957, Museum of Modern Art Jesús Soto,Ciudad Bolivar, Venezuela). O mesmo efeito é conseguido por superfícies linhas paralelas que servem como pano de fundo para multar hastes suspensas, cujas linhas são para além das que causam desenhada configurações em constante mudança, como observado em Vibrations metálicos (1966, Coleção do artista.
 



 
Fonte:http://www.biografiasyvidas.com/biografia/s/soto_jesus.htm 

A Linha


Desde os tempos pré-históricos que o homem tem observado a linha e se serviu dela para transmitir 

as suas mensagens. As pinturas rupestres, as figuras gravadas na rocha, os gravados em utensílios de cerâmica, comprovam 

a sua aplicação desde há muitos, muitos anos atrás. Mesmo tu... usas nos teus trabalhos a linha,
quando fazes um desenho e até mesmo na escrita (sucessão de traços e linhas).

 

Se fizeres um ponto com o bico do lápis sobre um papel e o deslocares, obténs uma linha.
Ao observares o meio envolvente poderás descobrir linhas quer na natureza, quer em realizações
humanas: 

- os nossos cabelos parecem linhas;
- um avião a jacto que cruza o céu, deixa um rasto
de fumo que parece uma linha;
- os carris de ferro por onde os comboios se
deslocam, são linhas;
- na praia, ao olhares para o mar, vês a linha do
horizonte.

 
 
Experimenta com uma corda, formas que essa corda possa adquirir.  
 
Uma corda esticada é uma linha reta. 
 

Em tudo o que te rodeia poderás encontrar linhas de vários tipos, tais como: 

 

Poderás ainda descobrir uma infinidade de linhas em que, provavelmente, nunca reparaste e que se podem
assemelhar a estes tipos: 

 
 
 
 h
Em suma, a linha é um meio de representação elementar. Como pudeste observar, a natureza da linha 
pode conferir-lhe aspetos diferentes: 


confortável, suave, simpática 



agressiva

sensação de ritmo ou movimento

as linhas podem ainda sugerir matéria

e também volume 








Wilma Martins - Entre linhas e esboços.




WILMA MARTINS

1934, BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL. VIVE NO RIO DE JANEIRO, BRASIL



Wilma Martins relaciona-se com seu entorno por meio de desenhos, gravuras e pinturas. Na série Cotidiano (1975-1984), seu processo de trabalho consiste em vários estágios, nos quais desenhos e pinturas vêm de e voltam para seus cadernos, como revisitações – ora os desenhos são esboços de pinturas posteriores, ora são registros de uma composição que já nasceu na tela. Os espaços domésticos, aparentemente ordinários, são habitados por animais silvestres e cobertos por matas e rios que “esparramam-se” ou surgem por frestas do dia a dia, como uma pia repleta de louça e as dobras de um cobertor. Jogando com escalas e cores, a artista torna visível a coexistência de universos supostamente incompatíveis. Em sua obra, o que poderia estar à espreita no inconsciente emerge para atravessar inesperadamente a rotina e ocupá-la com uma atmosfera insólita. Morando no Rio de Janeiro desde a década de 1960, Martins contempla vistas a partir de sua casa, hábito que cultiva para criar as telas das paisagens.